ou Construindo pontes
A comunidade de bloggers autistas nos Estados Unidos está em plena efervescência. Pela escrita e convivência online, seus membros são capazes de articular ideias, educar leitores, tornarem-se defensores de seus próprios direitos.
A construção da identidade de uma minoria é um processo e ela passa pela construção de uma linguagem própria; um conjunto de novos termos, conceitos e discursos que aos poucos vão ajudando a definir o grupo e sua identidade. Na internet, autistas, inclusive aqueles rotulados como “não verbais”, tornam-se sujeitos deste processo, ainda em andamento.
A ideia do blogue é expandir este diálogo, apresentando a um novo grupo de leitores alguns dos textos destas pessoas incríveis que estou conhecendo aos poucos. E quem sabe, convidar outras pessoas incríveis a participar, com a ajuda desta grande ponte que é a tradução.
Alexia Klein
Gratidão, Alexia!
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Não há de quê! Faço com o maior carinho e prazer.
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Boa noite Alexia,
Sou psiquiatra, trabalho com oficina de música com crianças autistas e, além da perspectiva desenvolvimentista de Greenspan e Trevarthen, a noção de neurodiversidade norteia meu trabalho.
Muito feliz por você trazer mastigado aos leitores brasileiros muita coisa boa que vem sendo produzido lá fora pelos próprios autistas, mas que fica inacessível pela barreira da língua.
Parabéns!
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Obrigada, Stephan!
Que bom que há profissionais como você que já estão sendo norteados pelos preceitos da neurodiversidade. Fico muito feliz em saber!
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Olá Alexia. Parabéns pelo Site. Também acho importantíssimo divulgarmos essa visão autobiográfica do autismo, como você faz aqui. Meu filho Pedro também é “não verbal”, e estivemos por alguns meses nos EUA (Univ. Syracuse) onde Pedro aprendeu a se comunicar digitando por Comunicação Facilitada, e já faz isso a 5 anos aqui no Recife, onde moramos. Tenho alguns textos de Pedro que gostaria de compartilhar com você. Inclusive fizemos tradução para o inglês de 2 poemas dele.
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Oi, Carlos!
Que bom saber! Isto não é muito comum no Brasil, infelizmente. Mande sim os textos do Pedro e eu os publicarei.
Abraços!
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Como faço para enviar os textos? Por email?
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Pode mandar para alexiamkg@gmail.com
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Oi.
Obrigada pelas traduções. Alexia.
Me chamo Fernanda e fui saber por volta dos 28 anos que sou autista. Foi um caminho longo de aceitação da minha parte. No momento tenho 35 e estou feliz com minha jornada de vida.
Se você ou alguém quiser conversar algo, basta informar 🙂
até mais,
Fernanda
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