Eu gosto de tudo no autismo. É o que sou e eu gosto de quem sou. No entanto, há uma vantagem que os não Autistas têm: privilégio. Ser considerado a norma, o desejado, o “certo”. Mas isso se deve a percepções sociais. Isso se aplica a todas as pessoas deficientes.
O texto abaixo é uma entrevista com a escritora e ativista Autista, Amy Sequenzia, que saiu originalmente no blog Carnival of Souls, de Sydney Parker. A entrevista serviu como pesquisa para uma matéria que Sydney fez sobre a terapia ABA para o jornal The Guardian.
O texto original pode ser lido aqui.
Amy Sequenzia: Autista não falante, falando
Entrevista feita por Sydney Parker com Amy Sequenzia
“Amy Sequenzia é uma ativista Autista não falante que ama as palavras e escreve poesia em verso livre. Amy também escreve regularmente para os blogs Ollibean e Autism Women’s Network e faz outras participações em diversos blogs e websites. Ela faz parte dos conselhos da ASAN (Autistic Self-Advocacy Network), FAAST (Aliança Para Tecnologia e Serviços Assistivos) e AutCom (Comissão Nacional para Autismo), além de participar de vários congressos nos EUA e Canadá. Para comunicar-se ela usa CAA (comunicação aumentativa e alternativa), CF (comunicação facilitada) e RPM (Rapid Prompting Method). O direito dos indivíduos de comunicar-se da forma que melhor lhes atenda é uma questão importante para a Amy, assim como o direito de inclusão de todos na comunidade. Como ativista não falante e com diversas deficiências, Amy deseja atingir os Autistas mais jovens e suas famílias, mostrando-lhes que todos devem ser ouvidos, pois todos têm algo a dizer. Continuar lendo